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Minas Gerais

Professores de escolas particulares de BH ameaçam greve para próxima quarta-feira

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Os educadores das instituições de ensino privado em Belo Horizonte e região metropolitana estão considerando uma greve marcada para a próxima quarta-feira (5 de setembro). Antes disso, uma reunião com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado de Minas Gerais (Sinepe-MG) está agendada para terça-feira (05/09), onde as demandas serão discutidas. A possível paralisação se tornará uma opção caso os professores considerem as respostas insatisfatórias.

A decisão de cogitar uma greve foi tomada durante uma assembleia convocada pelo Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), realizada nesta quarta-feira (30/08). Na origem dessa situação está o descontentamento com certas propostas apresentadas pelos donos das escolas, relacionadas aos direitos salariais e às férias dos docentes.

No encontro anterior entre o Sinpro e o Sinepe, realizado em 14 de agosto, foram discutidas algumas propostas por parte do sindicato que representa as instituições de ensino privado:

Redução do adicional por tempo de serviço;
Alteração da isonomia salarial, o que poderia resultar em diferentes salários para profissionais com níveis similares;
Recomposição salarial com abono parcelado;
Mudança no período de férias, entre 26 de dezembro e 24 de janeiro, com recesso entre 25 e 31 de janeiro.
Valéria Morato, presidente do Sinpro, expressou sua preocupação com essas propostas, argumentando que elas desvalorizam os educadores e afetam a qualidade da educação. Ela destacou que a luta dos professores reflete o entendimento de que a qualidade do ensino depende do reconhecimento e da qualidade de vida desses profissionais.

Os educadores estão demandando uma melhoria em suas condições de trabalho, incluindo o direito à desconexão, para evitar demandas excessivas fora do expediente. Além disso, há relatos de assédio moral a professores que reivindicam melhores condições e que participam de paralisações.

A situação impactou diversas escolas, com mais de 30 delas ficando sem aulas no dia da assembleia. Cerca de 20 mil alunos foram afetados, de acordo com informações do Sinpro-MG.

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