Concessão de zoológico de Belo Horizonte não atrai interessado

O Zoológico de Belo Horizonte enfrenta uma reviravolta em seus planos de concessão à iniciativa privada, pois, de acordo com a administração municipal, o processo não atraiu propostas de empresas interessadas, sendo considerado “deserto”.

Isso significa que nenhuma empresa se inscreveu para a concessão das unidades da Fundação Zoobotânica, que incluem o Jardim Zoológico, o Aquário da Bacia do Rio São Francisco e o Jardim Botânico da cidade.

Em agosto de 2023, a prefeitura havia lançado um edital visando conceder essas áreas à iniciativa privada por um período de 30 anos. O objetivo era permitir melhorias e modernização das instalações, sem custos adicionais para o governo municipal.

O edital previa investimentos iniciais de R$ 233 milhões nos primeiros quatro anos da concessão, além de uma outorga fixa e outorgas variáveis com base no lucro anual da concessionária. A outorga fixa inicialmente estimada em R$ 9 milhões foi posteriormente reduzida devido a mudanças no edital que incluíram novas obrigações, como investimentos socioambientais.

Como contrapartida, o administrador teria o direito de explorar a venda de ingressos, atividades comerciais e outros serviços para gerar receita. A Secretaria Municipal de Fazenda havia sugerido um novo preço de entrada de R$ 50, em comparação com os atuais R$ 12,45 em dias de domingo e feriados.

A prefeitura ainda não informou se abrirá um novo edital, e a gestão das áreas continua sob a responsabilidade da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB).