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Riachuelo retira roupa associada ao holocausto após críticas

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Pijama foi visto por clientes como semelhante ao usado em campos de concentração nazistas – Imagem/Reprodução

A Riachuelo anunciou a retirada imediata de um conjunto de roupas de suas lojas e catálogo devido a críticas nas redes sociais. O conjunto, composto por uma camisa e uma calça listradas em branco e azul, gerou comparações com os uniformes utilizados pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial nos campos de concentração.

A empresa esclareceu sua posição em um comunicado à imprensa, enfatizando seu compromisso com o respeito por todas as pessoas. A Riachuelo afirmou que em nenhum momento houve a intenção de fazer qualquer alusão a um período histórico que violou os direitos humanos.

“A escolha do modelo das peças e da cartela de cores realmente foi uma infelicidade, e gostaríamos de reforçar que todas as peças já estão sendo retiradas das nossas lojas e e-commerce. Entendemos a sensibilidade do assunto, agradecemos o alerta trazido pelos nossos consumidores e pedimos desculpas a todas as pessoas que se sentiram ofendidas pelo que o produto possa ter representado”, declarou a empresa.

Nas redes sociais, a decisão da Riachuelo foi amplamente debatida, com alguns usuários criticando a falta de sensibilidade na escolha do padrão. A especialista em cultura material e consumo, Maria Eugênya, observou que o uso de estéticas violentas para gerar polêmica não é novidade no marketing.

A peça também foi comparada ao pijama usado pelo ex-presidente Getúlio Vargas na noite de seu suicídio, em agosto de 1954.

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