Conecte-se conosco

Brasil

Cabo Daciolo alerta que autonomia do Banco Central levará o Brasil à ‘Nova Ordem Mundial’

Publicado

em

Cabo Daciolo – Foto: Reprodução/YouTube

O ex-candidato à presidência da república, Cabo Daciolo, disse nesta quarta-feira (10/02), que a aprovação da autonomia do Banco Central, aprovado pelos deputados federais, levará o país à ‘Nova Ordem Mundial’.

O bombeiro militar e pastor publicou um vídeo em seu canal no YouTube e também em suas redes sociais para falar sobre o assunto. Direcionado aos eleitores do presidente Bolsonaro, Daciolo se diz preocupado com a proposta e acusou o ministro Paulo Guedes de fazer uma política equivocada na área econômica.

“A questão hoje do combate à inflação, diz respeito ao Banco Central, a taxa de juros diz respeito ao Banco Central, a taxa de câmbio diz respeito ao Banco Central, tudo isso tá na mão e no poder do Presidente da República e estão querendo tirar isso da nação, da mão do Presidente da República. Presidente, em nome do senhor Jesus Cristo, que esse vídeo chegue até você”, disse ele.

Cabo Daciolo prossegue alertando que a aprovação desta proposta levará o país a ‘Nova Ordem Mundial’ – uma teoria da conspiração que se refere ao surgimento de um governo mundial totalitário.

“Se ocorrer a autonomia do Banco Central, nós vamos estar caminhando, infelizmente, a passos acelerados da Nova Ordem Mundial”, disse ele no vídeo.

Ele termina pedindo aos eleitores de Bolsonaro que entrem em contato com o presidente para pedir que ele não autorize a autonomia do Banco Central.

AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL

A proposta foi aprovada pelo Senado em novembro de 2020 e confere mandato de quatro anos para o presidente e diretores da autarquia federal.

De acordo com o texto, o presidente indicará os nomes, que serão sabatinados pelo Senado e, caso aprovados, assumirão os postos. Os indicados, em caso de aprovação no Senado, assumirão no primeiro dia útil do terceiro ano do mandato do presidente da República.

O projeto estabelece mandatos do presidente e diretores de vigência não coincidente com o mandato de presidente da República. A matéria também retira o status de ministro do presidente do BC, entre outras medidas. A autonomia do Banco Central já é discutida há 30 anos e é uma das prioridades da agenda liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes.

O projeto foi aprovado nesta quarta-feira, por 339 votos a favor, 114 contrários e uma abstenção. Os parlamentares ainda vão apreciar os destaques. Se não houver mudança, o texto seguirá para sanção presidencial.

 

Destaques do Mês

Você não pode copiar o conteúdo desta página