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Minas Gerais

Idosa de 105 anos é levada em ambulância para fazer prova de vida em banco de BH

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Uma comovente situação ocorreu em Belo Horizonte nesta terça-feira (29/08), quando a família de Lindomar Silva Duarte, uma idosa de 105 anos residente no bairro Gutierrez, teve que recorrer a medidas extraordinárias para cumprir o processo de prova de vida em uma agência do Banco do Brasil.

Lindomar, uma pensionista que recebe mensalmente o valor deixado pelo falecido marido, enfrentou um desafio inesperado na renovação do benefício. Seu neto, Rodrigo Duarte, compartilhou que a idosa passou por um procedimento mais complexo nos últimos anos para a prova de vida. “De dois anos pra cá, ela começou a fazer prova de vida de um jeito mais específico e burocrático”, explicou Rodrigo.

Diante da necessidade urgente de cumprir o requisito, a família se deparou com um obstáculo: Lindomar não estava em condições de se deslocar facilmente até a agência. Em 2022, um problema semelhante já havia ocorrido, porém, foi resolvido por videochamada. Dessa vez, a situação foi mais complexa. A alternativa de realizar a prova de vida de maneira não presencial parecia demandar um esforço considerável, o que atrasaria o pagamento vital para as despesas da família.

Rodrigo compartilhou que eles exploraram diferentes opções antes de escolher a ambulância particular como solução. “Sabemos de todos os trâmites necessários para fazer a prova de vida pelo INSS, ou por biometria no Banco do Brasil, mas todos esses processos foram muito burocráticos. Precisávamos do salário de novo para arcar com as despesas em casa, por isso, tivemos que optar por uma ambulância particular”, relembrou o neto.

A visita à agência bancária no bairro de Lourdes, Região Centro Sul, foi eficaz e rápida, segundo Rodrigo. O procedimento em si levou aproximadamente 15 segundos, contrastando com a complexidade da trajetória necessária para realizá-lo.

A situação reacendeu o debate sobre a acessibilidade dos procedimentos bancários para os idosos com mobilidade reduzida. Rodrigo expressou sua frustração com as dificuldades enfrentadas devido à burocracia. “O problema maior é essa burocracia da instituição que impede que seja feita [a prova de vida] por videochamada ou visita em casa. É o fim da picada”, desabafou.

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