Caso Hadassa: o que se sabe sobre o desaparecimento e morte da criança de 4 anos

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está empenhada na investigação do trágico desaparecimento e morte de Kemilly Hadassa Silva, uma menina de apenas 4 anos, ocorrido na madrugada de sábado (0912) em sua residência na comunidade Beira Rio, no distrito de Cabuçu.

Hadassa desapareceu enquanto dormia ao lado de seus irmãos, de 7 e 8 anos, na casa da família. A mãe, Suelen Silva, de 29 anos, relatou à polícia que saiu por volta de 00h30 e, ao retornar às 05h, não encontrou a filha em casa. Suelen deixou os filhos aos cuidados de parentes que também residiam no local.

“Eu dei jantar, coloquei eles pra dormir, dormiram. Aí meia-noite e meia eu saí porque a minha irmã que olha eles pra mim. Aí ela vigia eles para mim. Quando eu cheguei, ela não estava mais. Só os dois irmãos”, declarou Suelen à imprensa na delegacia.

Após perceber o desaparecimento, a mãe de Hadassa procurou ajuda de familiares e acionou a Polícia Civil. Durante o sábado, a família mobilizou esforços nas redes sociais, compartilhando informações sobre o desaparecimento da menina.

O principal suspeito do crime é o primo da mãe, Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, que foi agredido por vizinhos no domingo (10). Marcas de sangue foram encontradas em sua residência. Reynaldo, após ser detido, confessou o crime à polícia. Ele admitiu que sabia que a criança estava sozinha com os irmãos e revelou ter estuprado e posteriormente matado Hadassa.

O corpo da vítima foi encontrado próximo a um valão, dentro de um saco de ração, em Nova Iguaçu, mais de 36 horas após o desaparecimento, na noite de domingo (10). O corpo encontra-se no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu.

Hadassa era a única filha mulher da família, deixando três irmãos, com idades entre 2 e 9 anos. O caso continua sob investigação para esclarecer todos os detalhes e circunstâncias desse triste episódio.