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Faustão recebe transplante em segundo na fila de prioridade; entenda o processo

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Faustão ocupava 2º lugar na fila de prioridade do transplante de coração – Foto: Renato Pizzutto/Band

O apresentador Fausto Silva, submetido a um transplante cardíaco neste domingo (27/08), ocupava a segunda posição na fila de espera por um coração compatível, de acordo com informações da Central de Transplantes do Estado de São Paulo.

A equipe médica responsável por Faustão recebeu a proposta de órgão na madrugada do domingo. O Ministério da Saúde explicou que a priorização do apresentador na fila se deu devido à gravidade de seu estado de saúde.

No contexto de transplante cardíaco, a ordem de prioridade da fila é estabelecida com base na gravidade do quadro do paciente.

“A seleção gerada para a oferta do coração deste receptor, através do sistema informatizado de gerenciamento do sistema estadual de transplantes, trouxe 12 pacientes que atendiam aos requisitos. Destes, quatro estavam priorizados, sendo que o paciente ocupava a segunda posição nesta seleção”, informou a Central de Transplantes do Estado de São Paulo.

O paciente que originalmente ocupava o primeiro lugar na fila recusou o órgão, direcionando a oferta ao segundo paciente da lista, que era o apresentador Faustão.

Faustão possui o tipo sanguíneo B, e para receptores com esse tipo, o tempo de espera por um transplante de coração varia de 1 a 3 meses, de acordo com a Central.

Segundo o boletim médico do Hospital Albert Einstein, onde Faustão está internado desde 5 de agosto, o transplante ocorreu com sucesso. O apresentador permanece na UTI para monitoramento da adaptação do órgão e prevenção de rejeição.

Na fila de espera por transplantes cardíacos, a priorização leva em consideração a gravidade da condição do paciente. Pacientes que requerem internação constante e suporte médico têm preferência sobre aqueles aguardando em casa.

A lista única de transplantes é administrada pela Secretaria Nacional de Transplantes, vinculada ao Ministério da Saúde.

A ordem na fila é determinada pela cronologia de cadastro, bem como pela gravidade da condição do paciente e pelo tipo sanguíneo compatível. O porte físico, a distância geográfica e o tempo de isquemia, que define a viabilidade do transporte do órgão, também influenciam na seleção do receptor.

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