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Governo de SP assina decreto que reconhece cultos como serviços essenciais no estado

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Doria em reunião com Deputados da Frente Evangélica Estadual e Nacional – Foto: Governo do Estado de São Paulo

João Doria, governador de São Paulo, assinou nesta segunda-feira (1º/03), um decreto que reconhece as atividades religiosas no estado como serviço essencial na pandemia. O próprio governador usou as redes sociais para informar sobre a determinação.

O anúncio foi feito em um vídeo onde afirma que a decisão seria publicada nesta terça-feira (02/03), no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Ele ainda afirmou: “Esperança, fé e oração. Com vacinas, vamos vencer a covid”.

“Esse é o decreto que será publicado amanhã, terça-feira (2), no Diário Oficial do estado de São Paulo, que reconhece a essencialidade de todas as igrejas no estado de SP e o seu funcionamento, com a regularidade, obedecidos os critérios sanitários e de proteção aos que dela participam. Esperança, fé e oração. Com vacinas, vamos vencer a Covid”, disse o governador.

Em março de 2020, João Doria pediu que atividades religiosas fossem realizadas pela internet. Na época, o pedido do governador de São Paulo foi uma resposta ao decreto assinado por Bolsonaro que também incluía as reuniões religiosas como um serviço essencial que poderia funcionar mesmo nos piores momentos da pandemia. Apesar da solicitação, o governo paulista não chegou a vetar a realização de missas e cultos no estado.

No entanto, o decreto assinado pelo governador tem pouco efeito prático, ele apenas regulamenta o que já está previsto do Plano SP, que permitia a realização de missas e cultos seguindo regras sanitárias e de distanciamento social na fase vermelha, a mais restritiva da proposta.

Igrejas comemoraram a assinatura do novo decreto, mas, nas redes sociais, dezenas de pessoas criticaram o governador. Muitos acusaram Doria de assinar o documento visando receber apoio dos religiosos nas eleições de 2022. Outros internautas chegaram a dizer que seria um absurdo a liberação em meio à pandemia do novo coronavírus. Veja alguns comentários abaixo:

 

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