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Mulher vence leucemia, com apenas 2% de chance: “A oração é poderosa”

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Carina Vilela tornou-se exemplo de superação pela fé – Foto: Reprodução/Facebook

A cabeleireira Carina Vilela, de 25 anos, mora em Cosmópolis (São Paulo). Apesar de ser jovem, ela enfrentou em 2020 um dos maiores desafios que uma pessoa pode enfrentar: a batalha contra o câncer. Ela descobriu a Leucemia Mieloide de Aguda M3/promielocítica, um câncer no sangue, após muitas dores e sofrimento; e quando lhe restavam apenas 2% de chance de sobreviver.

Cheia de fé, perseverança e apoio de familiares e amigos, Carina segue em recuperação desta fase. Ela agora compartilha sua experiência, visto que foi com o auxílio de Deus que venceu o câncer.

“Na primeira internação foram 10 dias na Unicamp, área de reumatologia, e diagnosticada com Lúpus eritematoso sistêmico. Eu estava na cadeira de rodas e não conseguia nem pentear os cabelos, tomar banho, levantar do vaso, nem relar em mim podia”, relata.

Carina diz que gemia e gritava de dor por muitos dias. E depois que se passaram dez dias, ela voltou para a casa com os tratamentos dessa doença. Que incluía medicamentos como por exemplo, corticóide e hidroxicloroquina.

Mas após oito dias em casa, suas dores estavam cada vez mais insuportáveis. “Cheguei a tomar morfina três vezes em um único dia no hospital. Voltei para a Unicamp na cadeira de rodas, gemendo chorando”, diz.

Mesmo tomando medicamentos fortes, ela conta que a dor passava apenas por meia hora. “Depois, eu gritava de novo. Fizeram exame de sangue e o resultado mínimo precisava ser 180 mil, eu estava com 11 mil. Foi quando me deram a pior notícia da minha vida, você está com câncer – leucemia aguda. Choramos muito. Eu, meu esposo, minha família. Os médicos me pediram força”, lembra.

O TRATAMENTO

Carina conta que de modo imediato recebeu os primeiros comprimidos de quimioterapia. E assim foi dado o início de uma internação para o tratamento com a “quimio” na veia.

“Foram 30 dias longe da minha filha, de apenas cinco anos de idade, do meu marido, do meu pai, da família e dos amigos. Sofri muito no exame de medula e é terrível junto da biópsia. O ser humano nunca deveria passar por isso”, relembra.

A cabeleireira diz que nesse período sentiu muitas dores, e conta que Deus a ajudou a suportar as dores e que Ele segurou em sua mão. Carina relata que perdeu as contas de quantas quimioterapias e transfusões de sangue fez. Além disso, ela tremia de dor, entre outros problemas de cisto, sangramento e extração de um dente.

Carina também contraiu uma bactéria hospitalar, devido à imunidade baixa somada à quantidade de antibióticos que ela ingeria. E por fim precisou ficar em isolamento.

Mas aos poucos Carina foi se recuperando. “Minha medula foi se recuperando e eu não precisava mais de transfusão de sangue. Não deixei de comer e de orar nenhum dia e em todos os dias eu senti o Senhor me sustentando. Deus é lindo!”, ela conta ao site TV Jaguari.

“Me entreguei à’Quele que me livrou da morte e comecei estudar Teologia, sempre ouvindo louvores. Me fortaleci na fé. O Espírito Santo intercede por mim. Passei tanta coisa, mas, eu sentia paz e alegria porque sabia que Ele estava comigo. A oração é poderosa. Me batizei dentro da Unicamp, nas águas! Graças a Deus. Eu sou um milagre”, acrescentou.

SUPERAÇÃO E GRATIDÃO

Carina relata que quando chegou para o tratamento, “98% de minha medula era de leucemia, eu tinha somente 2% de chance de vida e, hoje, estou aqui para honra e glória do Senhor Jesus“.

Além de ser grata a Deus pelo milagre, Carina agradece a todos que a ajudaram nesse período tão difícil. Toda a equipe do hospital, o apoio do seu marido e de sua família.

“Cheguei até aqui, onde nem eu, nem ninguém achou que eu iria chegar. Só agradecer a Deus pela minha vida, por me salvar e me amar tanto assim. Agradecer a todos os médicos, enfermeiros pelo carinho, e por cuidar de mim também. Graças às camareiras, à equipe de limpeza, que sempre com muita excelência realizou suas tarefas. Tudo limpinho, uma comida maravilhosa. As recepcionistas, ao pessoal da ambulância, todos envolvidos, minha gratidão”.

“Agradeço a minha família por sempre estar ao meu lado, parentes, amigos, conhecidos, vocês me dar uma força imensa. Aos doadores de sangue, obrigada a todos vocês. Ao meu amor, por retribuir toda a parceria que sempre tive com ele, meu esposo”.

O poder de Deus se aperfeiçoa nas fraquezas

Entre uma internação e outra, Carina passou 40 dias longe de casa, longe da filha, longe do seu salão, que, de acordo com ela, já ia praticamente para quase cinco meses fechado.

Ela conta que está desde o dia 15 de dezembro de 2020 até hoje sem remédio nenhum: “Fui ver o mar, que eu tanto amo e achei que nunca mais iria ver. Passei o Natal e o Ano Novo junto com a minha família, isso não tem preço. O último ciclo de quimio na veia, depois, somente quimio em comprimido, e logo eu creio que não será mais nenhuma”.

Dessa forma, Carina diz que sua é muito grande e que não a faz olhar para as dificuldades: “Só vejo a minha vitória”.

E deixa uma grande lição dizendo que:

“Às vezes você acha que não vai suportar a ‘chuva’, a ‘tempestade’, mas pode ter certeza de que ela passa, e o ‘sol’ vem, com certeza ele vem! Eu não sei qual é o “sol” que você espera na sua vida, mas tenha fé em Deus, nunca desista, lute e ele vai brilhar! E quando você achar que não vai conseguir, que já não tem mais forças, é aí que você está forte!”

Carina conclui suas palavras citando um versículo bíblico:

“Mas Ele me disse: ‘Minha graça é suficiente para você, pois o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza’. Portanto, eu me glorificarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte.”
(2 Coríntios 12.9,10)

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