Pastor Josué Gonçalves diz que há dois tipos de esposa: Pomba ou Raposa

O Pastor e terapeuta familiar Josué Gonçalves em um devocional para família especificou dois tipos de esposa, uma pomba ou uma raposa. Baseando-se no texto de (Cantares 2.14-15) “Pomba minha, que anda pelas fenda das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me o teu semblante faze-me ouvir a tua voz é doce, e o teu semblante formoso. Apanhai- nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor.”

O pastor destacou que o livro de Cantares é um livro poético, muito rico em lições e que a mensagem estaria nas entrelinhas, assim estando cheio de figuras de linguagem. Ele pontua que a primeira figura deste texto seria pomba minha, o noivo amado chamando a sua esposa no que poderia ser a lua de mel do casal. Ele analisa que há delicadeza, sensibilidade do homem ao pedir que sua esposa mostre o seu rosto e fale com ele. Segundo o pastor o versículo demonstra como o homem enxerga a sua companheira, como uma pomba, que nos fala de pureza, simplicidade, fragilidade. Ele acrescenta que não lidamos como uma pomba como se fosse um cachorro, um burro, uma vaca ou um touro.

“A pomba requer delicadeza e sensibilidade, e é assim que ele vê a sua noiva como alguém vulnerável, sensível, ingênua, em certo sentido. Eu preciso olhar para a minha esposa assim, alguém que requer de um tratamento muito diferente do que eu dou para alguém fora de casa.”, enfatiza.

Aos esposos, o pastor Josué deixa as perguntas “Como você trata a sua esposa? Como você lida com ela?”. O pastor afirma que os homens devem tratar suas esposas com cuidado, delicadeza, com jeito e romantismo. Já para as mulheres ele declara que as esposas nunca vão ser tratadas por seu cônjuge como uma pomba se elas se comportarem como uma raposa. Ele aconselha as mulheres a não agirem de forma destrutiva ao seu relacionamento (Provérbios 14.1) “Toda a mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derriba-a com as suas mãos.”

“Você nunca vai ver uma pomba pousando sobre uma carniça, revirando um lixo, destruindo como uma raposa. Se você se comporta como uma pomba porque você é pura, porque você é sensível, porque você mais coopera do que atrapalha exija um tratamento como você merece, mas se você age como uma raposa agindo de forma destrutiva não espere ser tratada como pomba”, alerta.

O pastor relata um atendimento que fez há um casal que estava desesperado porque a filha adolescente tinha fugido de casa. A filha deixou uma carta falando que não suportava o comportamento da mãe que era intragável. E que não sabia até quando seu pai suportaria o comportamento da mãe. O pastor explica que mesmo que a filha tenha sido ingrata e desonrado sua mãe ela relatava a verdade.