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Quantas esposas e filhos teve Salomão?

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Salomão na série Reis – Foto: Record TV

No antigo reino de Israel, o Rei Salomão, filho de Davi, é frequentemente associado à sabedoria divina, riqueza sem precedentes e a edificação do glorioso Templo de Jerusalém. Todavia, sua vida pessoal, marcada por numerosas alianças matrimoniais e uma descendência vasta, também emerge como um aspecto intrigante e complexo de sua narrativa bíblica.

De acordo com as Escrituras Sagradas, Salomão teve um harém considerável. O livro de 1 Reis menciona que Salomão tinha setecentas esposas, princesas e trezentas concubinas. Essas uniões, muitas vezes vistas como alianças políticas, estendiam o poder e a influência do Rei, solidificando alianças com nações vizinhas e reinos distantes.

Porém, com o tempo, essas relações conjugais conduziram Salomão à idolatria, desviando-o dos preceitos divinos (1 Reis 11:3).

A vastidão de sua prole, contudo, não é detalhadamente delineada nas Escrituras. Embora a Bíblia não forneça um número exato de filhos que Salomão teve, é razoável inferir que, dada a magnitude de seu harém, sua descendência poderia ser numerosa. Entre seus filhos, destaca-se Raboão, que sucedeu Salomão no trono de Israel após sua morte (1 Reis 11:43).

A transição do poder real para Raboão marca um período tumultuado na história de Israel, culminando na divisão do reino unificado.

A vida matrimonial e parental de Salomão, além de refletir as práticas e políticas da época, também serve como uma narrativa cautelar dentro da tradição bíblica. As uniões matrimoniais de Salomão com mulheres estrangeiras, e a subsequente adoção de práticas idólatras, são citadas como desobediências graves que eventualmente conduziram à sua queda e à subsequente divisão do reino de Israel.

O legado de Salomão, embora imensamente influente, é, portanto, uma tapeçaria intrincada de glória divina, sabedoria, alianças matrimoniais complexas e desobediência que ressoa através das eras, fornecendo uma lente através da qual os antigos sistemas de poder, relações diplomáticas e a interação entre fé e prática podem ser explorados e compreendidos.

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