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“Caso Popó”: Antônio Rocha de Almeida, o Popó, foi preso no centro de BH

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Depois de quase nove anos foragido da Justiça, voltou à prisão o falso pastor Antônio Rocha de Almeida, o Popó, condenado a 128 anos de prisão. 

Ele foi detido na noite de quinta-feira no Centro de Belo Horizonte, onde andava tranquilamente na véspera do feriado santo. Popó foi condenado pelo sequestro do coronel Edgar Soares e assassinato do tenente Maurício Sávio, em 1990. O último mandado de prisão contra ele foi expedido em 14 de setembro de 2000.

Segundo militares do 1º Batalhão da PM, o criminoso estava sozinho na Praça Rui Barbosa, a Praça da Estação, quando, por volta das 22h30, foi reconhecido por um policial. Usando um boné branco, Popó foi abordado e apresentou documentos falsos. Os policiais comprovaram a farsa e prenderam imediatamente o fugitivo. Ele foi encaminhado para a Seccional Centro, onde prestou depoimento. Durante a madrugada desta sexta-feira, Popó foi para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão, na Região Nordeste da capital.

O caso

O criminoso é o único sobrevivente dos cinco sequestradores do coronel Edgar Soares, em 1990, durante uma fuga da penitenciária Nelson Hungria, em Nova Contagem, na Grande BH. As negociações duraram 13 dias e o grupo foi preso após a libertação do militar.

No Fórum de Contagem, na Grande BH, está toda a vida criminal de Popó. Nos autos consta que a primeira prisão dele foi em novembro de 1982, e a primeira fuga, em agosto de 1985. Na lista de recaptura e fugas, a última delas foi no dia 24 de agosto de 1990, dia em que ele e os outros detentos fugiram da Nelson Hungria. Em 18 de novembro de 1990, ele conseguiu um livramento condicional, benefício revogado em agosto de 2000. Desde então, Popó não tinha sido visto mais.

Na tentativa de driblar a Justiça, o criminoso usava nomes falsos. Além de Milton Rosa, Popó também tinha documentos com o nome de Pedro de Andrade Lima.

Assunto na TV

O repórter especial da TV Alterosa Ricardo Carlini trouxe o assunto à tona ao divulgar uma série de reportagens contando a história de Popó. Na primeira delas, Carlini informou que o homicida estava foragido e relembrou o caso da fuga e sequestro do coronel Edgar Soares. Durante a apuração dos fatos, o repórter descobriu que Popó se apresentava como pastor da Igreja Getsêmani e tinha feito, inclusive, um DVD onde aparecia pregando e relatando seu passado de crimes e "conversão a Deus”.

Carlini entrevistou o pastor Jorge Linhares, a maior autoridade da igreja na cidade, que disse não saber da vida de crimes de Popó. O criminoso foi contratado pela igreja como auxiliar de limpeza e usou um nome falso. "Ele é uma pessoa que demos uma oportunidade sem saber do passado", disse o pastor ao repórter.

Assista o vídeo veiculado na TV Alterosa:

Leia mais:

Nota de Esclarecimento da Igreja Batista Getsêmani sobre o caso "Popó"

Foragido da Justiça prega em DVD evangélico

Fonte: Portal Uai

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