Brasil
Damares Alves foi acusada de ‘Fake News’ após denunciar exploração em Marajó durante culto em 2022
Em outubro de 2022, durante um culto em um templo evangélico em Goiânia, a então ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, trouxe à tona informações alarmantes sobre a situação na Ilha de Marajó, no Pará.
Ela afirmou ter descoberto há três anos que crianças da região eram traficadas para o exterior e submetidas a mutilações corporais e regimes alimentares que facilitavam os abusos sexuais. Além disso, mencionou um suposto aumento nos casos de estupro de recém-nascidos e até mesmo a posse de imagens de bebês de oito dias de vida sendo estuprados pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
“Eu vou contar uma história para vocês, que agora eu posso falar. Nós temos imagens de crianças brasileiras de três, quatro anos que, quando cruzam as fronteiras, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral”, disse ela no culto na época.
As declarações de Damares geraram uma onda de repercussão e levaram o Ministério Público Federal do Pará a solicitar esclarecimentos sobre os casos denunciados pela então ministra. No entanto, em setembro de 2023, o MPF ajuizou uma ação civil pública contra Damares Alves e a União, pedindo uma indenização de R$ 5 milhões à população do Arquipélago do Marajó por danos sociais e morais coletivos.
A ação argumentava que as declarações de Damares, consideradas “falsas e sensacionalistas”, “prejudicaram a região e foram utilizadas como palanque político durante as eleições”.
Segundo o MPF, as informações divulgadas pela ex-ministra causaram danos sociais e morais à população do Marajó, confundindo a sociedade e prejudicando a execução de políticas públicas sérias. O pedido de indenização inclui a elaboração e execução de um plano de ações para a região, visando à concretização das metas do Programa Cidadania Marajó, criado durante a gestão de Damares Alves.
Apesar das acusações e do pedido de indenização, Damares Alves reafirmou seu posicionamento sobre a situação em Marajó, destacando sua longa trajetória de denúncia e combate aos abusos contra crianças e adolescentes. Ela ressaltou seu conhecimento prévio sobre os problemas na região, datando desde os anos 2000, e elogiou a apresentação da cantora Aymeê Rocha, que trouxe à tona a denúncia de exploração sexual de crianças na Ilha de Marajó.
“Creio que o mais importante a destacar é que não conhecia a cantora Aymeê até assistir ao vídeo da apresentação dela. Fiquei tocada. Aquela voz tão doce falando de coisas que tocam tanto nossos corações. E ela é de Belém, ali da região. Ela sabe do que está falando. Combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes é a luta de uma vida para mim”, disse ela.
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