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Doença rara faz mulher ficar cega e com queimaduras, mas é curada após apelar para a fé em Deus

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Ela desenvolveu uma doença rara na pele e quase morreu – Foto Reprodução

Uma mulher está testemunhando um grande milagre em sua vida depois de sobreviver a uma enfermidade. Ela desenvolveu uma doença rara na pele e quase morreu. No entanto, sempre acreditou em sua cura, e com muita fé em Deus, se curou milagrosamente.

Gisele Vieira do Bonfim Carlos tem 42 anos, trabalhava como promotora de eventos, então, uma boa aparência era uma exigência para trabalhar neste ramo. Um dia ela sentiu um mal-estar durante o trabalho e resolveu procurar um médico, afinal, ela tinha uma muito boa.

Por considerar que não era nada grave, o médico a liberou no dia da consulta. Entretanto, ela continuava a voltar ao médico naquela, pois sempre sentia os mesmos sintomas, e em todas as vezes os profissionais a liberavam pelo mesmo motivo.

UMA DESCOBERTA PREOCUPANTE

Após uma semana, Gisele percebeu que surgiram pontos vermelhos em sua pele, foi o início de uma descoberta que mudaria totalmente sua vida.

“Surgiram pontinhos vermelhos na pele que se transformaram em queimaduras e fiquei cega. Quando dei entrada na emergência do hospital, me colocaram imediatamente no isolamento porque acharam que fosse lepra, que é algo contagioso”, disse ela ao Portal Universal.Org.

No hospital, após alguns exames, os médicos constataram que havia sulfa (substância presente em fármacos usados no combate a infecções bacterianas) no sangue dela. Isso aconteceu porque ela tinha usado um antibiótico sulfonamídico e não sabia que era alérgica a esse medicamento. A reação foi o desenvolvimento da síndrome de Stevens-Johnson (SSJ).

A Síndrome de Stevens-Johnson é uma doença rara e grave da pele e das membranas mucosas. E é considerada uma emergência médica, geralmente em reação a um medicamento ou a uma infecção.

A LUTA PELA VIDA

A partir daquele momento a luta dos médicos era para mantê-la viva. Ela conta que foram dias bem difíceis.

“Meus olhos não abriam, então forçaram a abertura deles e viram que estavam vermelhos. Foram duas semanas difíceis. Eu comia e bebia por meio de um canudo, pois não passava nada pela minha boca. As glândulas do pescoço cresceram e o medo dos médicos era que eu não conseguisse respirar. Eu fui observada o tempo todo por uma junta médica.”, conta.

Alguns dias depois, as bolhas na pele de Gisele começaram a estourar e ficaram em carne viva. Gisele conta que naquele período foi desligada da empresa em que trabalhava, pois era promotora de eventos e a aparência era importante para seu trabalho.

“Os pedaços de pele saíam da minha boca, da região do tórax e acima dos seios e das costas. Os médicos disseram que seria necessário fazer um implante de pele nessas áreas”, disse ela.

A FÉ QUE CURA

Em meio a luta pela vida e a tristeza por tudo que estava passando, Gisele recorda que as palavras eram desanimadoras durante a divulgação dos relatórios médicos. Contudo, ela, que já conhecia a Fé, decidiu abrir a Bíblia e ler.

“Li Jó 14.7, que diz: ‘Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos’. Costumo dizer que fui curada nesse momento. Do lado de fora eu estava do mesmo jeito, mas dentro de mim existia uma certeza. Aquela Palavra foi um escudo. Nada mais do que falavam entrava em mim. Comecei a crer na minha cura”, revelou ela.

Por ter ficado fora de perigo, com 15 dias Gisele recebeu alta médica. Ela relata que seguia fazendo o tratamento que lhe foi prescrito em casa, mas que era algo paliativo.

“Antes de sair do hospital o médico disse: ‘agradeça a Deus por estar viva’. Minha pele ainda estava com as feridas abertas, mas para eles não tinha jeito. Todos os medicamentos eram muito caros e não davam o resultado desejado. Então, apelei para a Fé”, conta.

A partir daí, Gisele ungia todos os dias a pele com um óleo consagrado em sua igreja. Ela fez isso durante meses. Então, dia a dia, viu sua pele sendo restaurada sem necessidade de fazer o implante.

“No dia do retorno à consulta, o médico disse que não acreditava que teria solução. Quando ele viu minha pele como a de um bebê, novinha, limpa e sem nada, perguntou o que eu estava passando e eu disse: ‘Jesus’. Hoje, estou completamente curada e não tenho nenhuma sequela”, finaliza.

 

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