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Minas Gerais

Fotógrafo de crianças é preso sob suspeita de abuso e pornografia infantil em MG

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O suspeito foi preso no estúdio de fotografias que ele possui em Bambuí — Foto: Videopress Produtora

Um fotógrafo de 34 anos, especializado em fotografia infantil, foi preso preventivamente em Bambuí, MG, sob suspeita de produzir e armazenar pornografia infantil e de abusar sexualmente de sua enteada, de apenas 2 anos. A prisão ocorreu em 10 de outubro após uma investigação da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil identificar a circulação de conteúdos pornográficos envolvendo crianças.

Durante as investigações, a Polícia Civil identificou, por meio de comparação de fotos em redes sociais, que uma das vítimas era a enteada do suspeito. Isso levou à solicitação de prisão preventiva do homem, visando à proteção da criança.

A delegada Marcelle Bacelar, titular da 2ª Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Cibernéticos, esclareceu que o suspeito foi visto abusando da enteada, enquadrando-o no crime de estupro de vulnerável.

A prisão do suspeito ocorreu em seu estúdio de fotografia em Bambuí, durante a qual ele tentou descartar seu celular em um terreno próximo, na tentativa de eliminar provas. Além do celular, foram apreendidos computadores, outros celulares e cartões de memória. Mais de 70 fotos suspeitas foram encontradas nos dispositivos. A Polícia Civil suspeita que o homem tenha obtido esse conteúdo tanto por meio de seu trabalho como na dark web.

Esta não é a primeira vez que o suspeito é relacionado a crimes contra crianças. Em 2013, ele foi condenado a cinco anos de prisão por pedofilia, sendo libertado após cumprir pouco mais de um ano da pena. Agora, ele enfrenta acusações de possuir, adquirir ou armazenar pornografia infantil, com pena variando de um a quatro anos de prisão, além da possibilidade de ser enquadrado por estupro de vulnerável, com pena entre 8 e 15 anos, dependendo dos resultados da investigação.

A prisão do fotógrafo gerou preocupações entre pais cujos filhos foram fotografados por ele. A delegada Cristiana Angelini aconselha os pais a conversarem com seus filhos e procurarem ajuda especializada para identificar possíveis sinais de abuso. Ela enfatiza a importância de não entrar em pânico e procurar apoio adequado em caso de preocupações.

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