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Minas Gerais

MG: Professores de escolas particulares encerram greve

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Professores de escolas particulares de Minas Gerais encerraram a greve que se estendeu por 15 dias, chegando a um acordo intermediado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) nesta quarta-feira (13/09). A decisão foi tomada após uma reunião que reuniu aproximadamente 1,5 mil pessoas no hall da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte.

A greve teve início em 30 de agosto devido a um impasse entre os profissionais de ensino e as escolas particulares da região. Entre as principais reivindicações do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG) estavam alterações no adicional por tempo de serviço, no regime de férias e na isonomia salarial.

Após quase duas horas de negociações, a categoria decidiu aceitar a proposta apresentada pelo TRT-MG, que teve foco na modificação do adicional por tempo de serviço. Antes, o adicional era de 5% de acréscimo a cada 5 anos, até que o professor completasse 25 anos de carreira. Agora, os professores receberão reajustes a cada 5 anos, até alcançar 25 anos de profissão, nos seguintes percentuais: 4%, 8,5%, 10%, 15% e 20%, respectivamente.

Além disso, a determinação judicial inclui um reajuste de 4,36% a partir de outubro, baseado no Índice de Preços ao Consumidor (INPC), bem como um abono pago em três parcelas de 9% sobre o salário, nos meses de outubro, novembro e dezembro. Ficou estabelecido que não poderá haver cortes nos dias não trabalhados durante a greve e nenhuma outra retaliação por parte das escolas.

Valéria Morato, presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), comentou sobre a situação: “Eu acho que dentro do impasse colocado, os professores mostram resistência e força. Entende-se que é importante continuar na luta contra a precarização do trabalho. Infelizmente houve muito assédio durante a greve e o sindicato vai acionar judicialmente para responsabilizar as escolas que praticaram os atos ilícitos”.

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