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Pastor Antônio Júnior: A outra face do carnaval

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Foto: Divulgação

Em seu canal “Palavras de Fé” o pastor Antônio Júnior deu destaque ao tema “A outra face do carnaval”.  Ele abordou a origem da festa que se popularizou em nosso país, relacionada à alegria, liberdade e muita curtição.

O pastor explica que o carnaval provavelmente vem da palavra latina carnis levale ou eliminação da carne e tem suas raízes nas festas gregas realizadas por volta dos anos 600 a.c como forma de agradecimento aos deuses pela produção agrícola, mas que o nome atual e a sua propagação veio depois que a igreja católica adotou a festa no século VI d.c.

De acordo com Antônio na época as pessoas faziam uma espécie de despedida dos  prazeres da carne nos dias que antecediam a quaresma, pois faziam 40 dias de penitências inspirados no jejum de 40 dias de Jesus no deserto.

“O católico não poderia comer carne por isso realizava- se nos 3 dias antes da quarta- feira de cinzas o carnis levale, sabendo que a quaresma seria um tempo de santificação. O carnaval foi se tornando um período da liberação das questões morais com o passar dos séculos o aspecto religioso enfraqueceu, mas a festa continuou com folias, brincadeiras, libertinagens, música e dança.”, pontua.

Antônio Júnior lembra que o contexto de usarem máscaras no carnaval ajuda a dar a sensação de liberdade, por não serem reconhecidas as pessoas acabam tomando atitudes que não seriam aceitas no cotidiano. O pastor ressalta que no Brasil a festa reforçou seu aspecto artístico com desfiles de escola de samba e carros alegóricos, mas, entretanto há um erotismo com fantasias que expõe o corpo principalmente das mulheres.

Ele frisa que ao final do carnaval os resultados são trágicos pelas posturas das pessoas que causam separações, mortes, acidentes, homicídios, assaltos e brigas.

“Quanta violência e loucura em nome do prazer passageiro que não preenche a alma, pelo contrário só aumenta a solidão, as frustrações e trás o peso da culpa.”, alerta.

O pastor realça que no carnaval as pessoas tem a sensação de ter ganhado licença para pecar, o que não agrada a Deus.

“Nós sabemos que os excessos nesses dias de folia causam muita tristeza, a alegria dura pouco, mas as consequências do pecado podem durar uma vida inteira. A prostituição, o adultério e as drogas destroem vidas preciosas e muitos guardam como lembranças do carnaval as doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada e muitas feridas na alma.”, destaca.

(Romanos 6.23) “Por que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”

Antônio Júnior lembra que como cristãos devemos buscar a santificação, pois somos morada do Espírito Santo.

(2 Coríntios 5.17) “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”

Ele alerta até mesmo para as pessoas que vão evangelizar nessa época para terem o devido cuidado. E destaca que a nossa alegria não depende de festa, pois em Cristo está o nosso prazer que não termina na quarta- feira de cinzas, mas continua para sempre.

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