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MPF de Minas pede exclusão de vídeos de André Valadão e requer indenização milionária

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MPF pede retratação e remoção de conteúdo do pastor André Valadão após discurso polêmico durante um culto – Foto: Lagoinha

O Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais entrou com um pedido na Justiça solicitando a remoção de conteúdos online por entender que o pastor André Valadão fez discursos ofensivos contra a comunidade LGBTQIA+.

Durante um culto realizado nos Estados Unidos no início de junho, o pastor abordou o tema “Deus odeia o orgulho”. No último domingo (02/07), durante outra pregação, Valadão fez comentários polêmicos.

No processo movido pelo MPF, é solicitado que o pastor assuma os custos de produção e divulgação de “contrapontos aos discursos feitos, a retratação pelas ofensas, e o pagamento de R$ 5 milhões por danos morais coletivos”.

A procuradora da República Ludmila Oliveira, responsável pelo pedido, argumenta que embora a liberdade religiosa deva ser respeitada e que pastores possam citar a Bíblia em seus cultos, não é admissível um discurso que promova discriminação e incite à violência física contra a população LGBTQIA+, pois isso não está protegido pela liberdade religiosa e de expressão.

Além do processo judicial, o MPF também enviou solicitações ao Instagram e ao Google para analisarem o conteúdo das publicações de Valadão, alegando possível violação das políticas de combate ao discurso de ódio dessas plataformas.

Até o momento, o Google respondeu informando que o vídeo em questão foi revisado e não foi removido por violação das Diretrizes da Comunidade, sem fornecer outras justificativas. A Meta, responsável pelo Instagram, optou por não comentar o caso. O G1 entrou em contato com o pastor e o Google, mas ainda não obteve resposta.

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