Fé
Luciano Subirá revela que 60% dos cristãos nunca fizeram 1 dia de jejum: “Temos que mudar isso”
No último episódio do podcast JesusCopy, o pastor Luciano Subirá trouxe à tona uma questão preocupante: a falta de prática do jejum entre os cristãos. Subirá, que começou a jejuar aos 15 anos, destacou a importância de discutir e promover a disciplina espiritual do jejum na Igreja.
“Quando eu descobria que alguém fazia jejum, eu precisava fazer perguntas porque eu não sabia nada”, compartilhou o pastor, rememorando sua própria jornada.
Aos 18 anos, Subirá já praticava jejuns de 3 a 7 dias quase todos os meses. Ele revelou que seu pai também jejuava, revelando uma tradição familiar que o inspirou.
Conduzindo uma pesquisa com 26 mil participantes, o pastor constatou que a maioria dos cristãos não incorpora o jejum em sua prática espiritual. “60% das pessoas disseram nunca ter feito um único dia de jejum, enquanto que 86% nunca tiveram a experiência de jejuar de 3 a 7 dias”, revelou Subirá.
“Precisamos fazer algo, precisamos mudar isso, começando pelo ensino sobre o jejum”, enfatizou o pastor, destacando a necessidade de criar uma cultura do jejum dentro das igrejas.
Ao abordar as dificuldades enfrentadas pelas pessoas em jejuar, Subirá ofereceu uma perspectiva valiosa: “Quanto menos frequente é o jejum, pior ele é”. Ele explicou que a falta de hábito leva a uma intensificação das dificuldades, como dor de cabeça, irritação, falta de atenção e fraqueza.
Subirá também relacionou maus hábitos alimentares à dificuldade em jejuar, sugerindo uma desintoxicação antes do início do jejum. “O jejum nos leva a um lugar de disciplina, controle e domínio próprio. É preciso criar o hábito”, orientou.
Ao responder à pergunta fundamental sobre por que jejuar, Subirá destacou que o benefício não é apenas espiritual, mas também físico. Ele enfatizou que o jejum é uma prática ensinada por Jesus, não como uma opção, mas como uma expectativa divina.
“O jejum dá resultado para quem faz e não para quem sabe sobre o assunto”, resumiu o pastor. Ele comparou o jejum à semeadura, enfatizando que a prática, mais do que o entendimento, traz resultados.
Ao concluir, Subirá comparou a mudança no paladar durante o jejum à transformação perceptível na compreensão da Palavra, tornando-a mais doce e palatável para aqueles que se dedicam a essa disciplina espiritual. Assista:
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