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Suspeitos de matar Sara Mariano planejavam usar sua imagem para lançar carreira de um deles

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Cantora gospel Sara Mariano – Foto: Reprodução

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) revelou que os quatro suspeitos do assassinato da cantora gospel Sara Mariano planejavam utilizar a imagem da artista para lançar a carreira de um dos envolvidos, Victor Gabriel. Sara foi encontrada morta às margens da BA-093, em Dias D’Ávila, região metropolitana de Salvador, no dia 27 de outubro.

Os indiciados, Bispo Zadoque, Victor Gabriel, Gideão Duarte e Ederlan Mariano, enfrentam acusações de homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. A motivação inicial, que sugeria ciúmes como motivo do crime, foi agora substituída pela intenção de se apropriar da imagem pública de Sara Mariano para impulsionar a carreira de Victor.

A família da vítima solicitou à imprensa que não se refira mais à cantora como “Sara Mariano”, indicando o desejo de desvincular o nome dela ao sobrenome do marido, Ederlan Mariano, suspeito de liderar o crime.

Da esquerda para a direita: Ederlan Mariano, Bispo Zadoque, Gideão Duarte e Victor Gabriel – Foto: Reprodução

A Polícia Civil concluiu as investigações e encaminhou o inquérito ao MP-BA. Os suspeitos foram denunciados à Justiça, e as prisões de Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque foram convertidas em preventivas pelo Tribunal de Justiça da Bahia.

Quanto à guarda da filha de Sara Mariano, a Justiça concedeu provisoriamente à família paterna. O juiz decidirá sobre a guarda definitiva após estudo do Serviço de Apoio e Orientação Familiar (SAOF) do Tribunal de Justiça da Bahia.

Ederlan Mariano, suspeito de encomendar o crime, permanece detido no Complexo Penal da Mata Escura, em Salvador. Ele confessou o assassinato e, segundo as autoridades, expressou a intenção de destruir possíveis provas armazenadas no celular da vítima.

Os valores pagos por Ederlan aos suspeitos foram detalhados em acareação. O total de R$ 2 mil foi dividido entre os executores do crime. Além disso, um homem identificado como “cantor Davi Oliveira” recebeu R$ 200 como “cortesia” por ter conhecimento do plano, embora não tenha participado diretamente do crime.

A polícia ainda não divulgou se “cantor Davi Oliveira” será indiciado. O caso continua sob sigilo de Justiça devido à participação de uma menor, a filha da vítima.

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