Bruno Engler afirma estar tranquilo sobre pré-candidatura para Prefeitura de BH

O deputado estadual Bruno Engler, membro do partido PL, demonstrou confiança em relação aos debates que cercam sua pré-candidatura para a Prefeitura de Belo Horizonte. Lançada há alguns meses, a pré-candidatura de Engler será um dos temas discutidos durante a convenção do PL marcada para esta segunda-feira.

Durante a reunião na capital mineira, a sigla terá como pauta o lançamento de um nome para o pleito municipal. Em entrevista ao programa “Café com Política”, da FM O TEMPO, Engler comentou sobre o apoio que sua pré-candidatura recebe, incluindo o apoio do presidente Bolsonaro e do presidente do partido, Valdemar da Costa Neto.

“A pré-candidatura está estabelecida e conta com o apoio do presidente Bolsonaro, que já endossou a ideia, e já foi discutida com o presidente Valdemar… Então, estou bastante tranquilo em relação às dinâmicas internas do partido. Entendo que é natural a maneira como o presidente aborda a questão, considerando que antes das convenções, é um pré-candidato e não um candidato definitivo. Mas não vejo isso como um recuo”, afirmou o parlamentar.

Na mesma ocasião, Engler também assumirá a posição de vice-presidente do PL em Minas Gerais. A cerimônia contará com a presença do presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, e do ex-presidente Jair Bolsonaro, que posteriormente receberá o título de cidadão honorário de Minas Gerais.

Sobre os desafios que o PL enfrenta em Minas Gerais, Engler observa uma estreita relação entre as aspirações do diretório nacional e estadual.

“O PL está passando por uma mudança de direcionamento. Historicamente, o PL foi um partido de centro no país, mas desde as eleições de 2022, tem se posicionado, em conformidade com o desejo do presidente Valdemar, como um partido de direita. Pretendemos ser o principal partido de direita no Brasil… Nosso objetivo central é atrair filiados bolsonaristas, conservadores, buscando uma identificação como partido de direita no país, e almejamos ter candidaturas majoritárias em quantos municípios for possível”, explicou Engler.

Ele também mencionou que alianças com partidos de centro não estão descartadas, mesmo aqueles que possam ter alguma forma de diálogo com o governo de Lula. A única restrição, segundo Engler, é a formação de coligações com partidos de esquerda, algo que é mais comum em cidades de menor porte.