‘Lázaro de Minas’, da lista dos 12 mais procurados, morre baleado em confronto

Um dos criminosos mais procurados pelas autoridades de segurança de Minas Gerais, Roberto Carlos Paranhos, conhecido como “Lázaro de Minas”, morreu durante uma operação conjunta entre a Polícia Militar e a Polícia Civil na noite de segunda-feira (28/08). Paranhos, de 34 anos, entrou em confronto armado com os agentes após ser abordado nas proximidades de Capelinha, na região do Alto Jequitinhonha. Um cúmplice dele também perdeu a vida durante o incidente.

De acordo com informações fornecidas pela polícia, um cerco foi estabelecido em áreas estratégicas após receberem informações sobre a presença de Paranhos na região. Ao dar ordens de parada a Paranhos e seu comparsa, eles não obedeceram.

O confronto se desenrolou quando os criminosos teriam disparado tiros contra os policiais, que responderam aos disparos. Ambos os suspeitos foram atingidos e levados para Angelândia, onde foram oficialmente declarados mortos. Durante a abordagem, foi encontrado que eles estavam portando armas de fogo, incluindo uma arma de calibre restrito.

Nos últimos dias, equipes de policiais civis e militares das cidades de Capelinha, Angelândia e Setubinha, juntamente com membros da Diretoria de Inteligência da PM e do Batalhão de Operações Especiais da PMMG (Bope), coordenaram atividades de inteligência e operações para localizar Paranhos.

Conhecido como “Lázaro de Minas”, Paranhos utilizava propriedades abandonadas na área rural para esconder-se e monitorar outras propriedades visando a prática de roubos. Sua tática incluía se movimentar apenas durante a noite. Ele era conhecido e temido por sua natureza violenta, acumulando mandados de prisão em aberto e condenações que totalizavam mais de 71 anos de prisão, com pena remanescente de 61 anos.

Paranhos estava envolvido em atividades criminosas há mais de uma década em várias cidades da região do Alto Vale do Jequitinhonha. Seu histórico criminal incluía dois registros de tentativas de homicídio contra policiais nos anos de 2010 e 2011. Ele era um dos indivíduos mais procurados em Minas Gerais, sendo listado no programa “Procura-se” da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).