Brasil
Bispo da Igreja Universal e prefeito do Rio, Marcelo Crivella, é preso em operação da polícia
O Prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos), e também Bispo licenciado da Igreja Universal, foi preso na manhã desta terça-feira (22/12) em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do estado do Rio de Janeiro (MPRJ).
Marcelo Crivella foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, por volta das 6h00. Ele foi levado diretamente para a Cidade da Polícia, situada na Zona Norte. Antes de entrar na Delegacia Fazendária, ele disse que foi o prefeito que mais combateu a corrupção e que espera por “justiça”.
“Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro”, disse Crivella. Questionado sobre sua expectativa a partir de sua prisão, o prefeito se restringiu a responder: “justiça”.
A prisão de Crivella acontece 9 dias antes de terminar o seu mandato. Como o vice-prefeito dele, Fernando McDowell, morreu em maio de 2018, quem assume a prefeitura enquanto o prefeito estiver preso é o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (DEM).
Além dele, foram presos também o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além dos empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros.
O ex-senador Eduardo Lopes também é alvo da operação. No entanto, ele não foi encontrado em sua casa no Rio. Ele teria se mudado para Belém e deverá se apresentar à polícia. Ele foi senador do Rio pelo Republicanos, ao herdar o cargo de Crivella, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento do governador afastado Wilson Witzel.
Todos os presos vão passar por uma audiência de custódia às 15h, no Tribunal de Justiça, para que a legalidade do procedimento seja avaliada, conforme determinou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
O inquérito
O inquérito que resultou nas prisões de hoje está baseado na delação premiada do dolerio Sérgio Mizrahy, preso na Operação Câmbio, Desligo no ano passado. Ele denunciou um esquema que chamou de “QG da propina” que ocorreria dentro da Riotur e indicou o homem de confiança do prefeito, Rafael Alves, como o operador do suposta estrutura ilícita.
Segundo a delação, Alves ainda contava com seu irmão, Marcelo Alves, na presidência do órgão, o que teria facilitado toda a operacionalização do desvio de recursos. O doleiro, em seu relato ainda, afirmou que recebia regularmente de Rafael cheques de prestadores de serviço do Município do Rio.
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